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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Outras Opções...

Se você é das pessoas que, quando decidem sair de casa, pensa "Não aguento mais ouvir as mesmas musicas!", você definitivamente é dos nossos.

Já pensou em uma balada onde a ultima coisa possível de se tocar fosse David Guetta, hits de rádios e todos os outros hinos da famosa música "comercial? Pois é, esses lugares existem e, acredito eu, estão bem mais próximos do que você imagina.
Conhecidos como Undergrounds, tais clubs derivam das vertentes musicais européias, onde gêneros como o Deep House e Tech House são tão apreciados como o House e Progressive House no Brasil. Neles, a principal diferença que se nota ao entrar é, de fato, o público: Pessoas dos mais variados tipos e  estilos, alternativas ou não, pessoas que você encontraria em um café, um pub, um shopping, uma balada convencional ou um show de alguma banda. Sim, todos eles estão presentes lá, só que neste caso, com o mesmo objetivo comum: Ouvir.
Estes são os típicos clubs onde você observa claramente que todas as pessoas ali dentro estão (cada um da sua forma) conectadas com a música. Cada batida, cada groove, cada som que aparece, é uma reação diferente. As pessoas sabem o que está rolando, sabem quem é o DJ, sabem por quais gravadoras o produtor já lançou suas musicas, sabem de fato apreciar boas composições.
Deixando claro que, com esse post, não estou menosprezando e nem tendo a intenção de julgar outras casas ou gêneros musicais. Muito menos eleger "o que é melhor e o que é pior", até porque, gosto é gosto, certo? Meu único objetivo com este é apenas apresentar novas opções a aqueles que ainda não as conhecem. 
Como morador de São Paulo, seria inevitável indicar outras casas que tem como carro chefe o som "conceito", como é denominado por alguns, se não: D-EDGE, Clash Club, Lions Nightclub. 
Existem outras? Obviamente. E muito provavelmente mesmo em São Paulo. Algumas fogem do meu conhecimento, mas, se pudesse indicar 3 que eu garanto que você não iria se decepcionar, eu indicaria estas.
Aí você me pergunta: "Ok, mas além das músicas, o que esses clubs me oferecem de diferente?"
Calma! A experiência é composta não só por som, mas pelo conjunto de outros elementos.

Como assim? Bom...

Diferenciais:
*D-EDGE: 3 pistas, ambas com, provavelmente, um dos sound systems mais incríveis que eu já vi. É possível, em todas, mesmo com o som alto, forte e potente, conversar em um tom de voz normal, sem precisar gritar como na maioria dos clubs. Iluminação e arquitetura de arrepiar, sem exageros. 
Primeiro andar, a pista principal ou Pista 1, com equalizadores verdes que batem de acordo com a música. Agora, atentos ao detalhe: O equalizador é real! Não existe um controlador, ele varia diretamente de acordo com a música sendo reproduzida naquele momento. Alem de LEDs retangulares espalhados pelo teto, paredes e piso da pista.
Na Pista 2 ou "pistinha", a iluminação foi projetada com o formato do ambiente. LEDs contínuos sincronizados, pegando o chão, teto e as paredes, de forma que, por serem vários, é passada a impressão de que a pista se move, diante de você. Além de uma janela (Sim, uma janela) que fica fechada e é erguida por um sistema de controle remoto nos famosos "Afters" da casa, que tem início as 05:00 e acabam por volta do meio dia. Com a pista isolada dentro dos vidros, com a iluminação e o ar condicionado, o visual diurno se apresenta de forma incrível para a proposta. Você sai da balada que estava e aí então vai para lá aproveitar o pós festa. Convidativo, não?
Por fim a Pista 3 ou Lounge, onde as formas geométricas no teto colocadas na arquitetura dão a impressão de que a pista é baixa e diminui por sua extensão.  

*CLASH CLUB: Uma pista comprida com o teto alto, dando até mesmo a sensação de estar em um armazém. Sound system focado nas laterais do "Palco" (Sim, é mais parecido com um palco do que com uma cabine convencional de DJs). Como você se sente lá dentro? Descreveria como um show. Iluminação variada no teto e 3 grandes painéis que parecer se compor de vários octógonos (Imagine como uma colmeia de abelhas) com seqüências holográficas. Som um pouco mais voltado ao Techno, sendo este um pouco mais agitado do que o Deep e Tech, como ditos anteriormente. 

*LIONS NIGHTCLUB: É neste club que fica a famosa pista em 3D. Sofisticado e com decoração clássica, o Lions é, com uma palavra, uma balada fina. Bares, bichos empalhados, sofás modernos, iluminação intrigante e muita classe na área de fumantes, o Lions oferece o que se encontra de melhor em matéria de luxo mas ainda voltado para o lado underground da música eletrônica. 

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Dadas as dicas, termino esse post com a indicação de onde se conseguem alguns previews do que se esperar musicalmente desses clubs:

Dashdot: Dupla brasileira de produtores com diversas músicas de autoria própria, hoje reconhecidos internacionalmente por suas composições - http://soundcloud.com/dashdot

Nic Fanciulli: Conceituadíssimo produtor das vertentes Techno e Tech House - http://soundcloud.com/nicfanciulli

Danny Daze - Produtor que se apresentou recentemente no club D-Edge, citado a cima, que vem se destacando pelo Deep House - http://soundcloud.com/dannydaze



Ficou com vontade? Programe-se!
Segue o vídeo Teaser de uma próxima festa no Clash Club, dia 13/10/12:













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